terça-feira, novembro 01, 2011

Ausências

Hoje estive na aldeia. A calma que se vive lá espanta-me sempre. E o silêncio. A ausência de barulhos. Hoje encontrei gente que não via há muitos anos. Há anos em que acontece assim. Aparece gente que nos fala do meu pai. O sol também mudou o dia, porque não me lembro de outro dia assim nestes anos todos. Depois apareceu o rapaz que me deu "O amor em tempos de cólera" há mais de 20 anos. Já não tenho a fotografia que me deixou dentro do livro. Ou tenho e não sei dela. Costumo dizer que aquela terra é o fim do mundo, e é mesmo. Lá, a vida, ou o mundo, pára. E descansa-se tão bem de nós.

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