sexta-feira, agosto 28, 2009

Eu vou

Já me compraram o bilhete para ir ver em Outubro Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fausto. Não gosto de todos por igual. Às vezes, de nenhum gosto. Depende do dia. Não gosto de ter saudades, pelo menos em demasia, mas estes músicos lembram-me coisas assim. Um tempo em que ainda se acreditava. No país. Nas mudanças. Numa vida melhor. No poder da música e da palavra. Outro tempo em que andava muitas vezes de carro com a minha irmã e os meus sobrinhos pequenitos, e em que ouvíamos e cantávamos estas músicas até à exaustão (não é à toa que estes meninos, agora já crescidinhos, gostam de música do mundo, todo). O tempo de Zeca Afonso. Certamente irão lembrá-lo, cantando.

Musiquinha de uma noite de Verão

quinta-feira, agosto 27, 2009

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A minha irmã vai votar na Manuela Ferreira Leite. Menos mal, há uns tempos ameaçava votar no BE. Algumas medidas do programa eleitoral hoje anunciado pelo PSD são curiosas. Ferreira Leite começa por querer agradar a professores e juízes, ao falar, respectivamente, na suspensão do processo de avaliação e em complementos remuneratórios. Isto não é uma caça ao voto? Depois, pretende suspender o TGV. Mas até quando? Fazer uma avaliação de todas as auto-estradas. Lutar contra a corrupção. Depois destes últimos anos termos todos assistido a casos atrás de casos de corrupção é suposto alguém acreditar nisto? Bem, acho que não me apetece comentar mais. Só mais isto. Rangel, em resposta a Marques Mendes, disse este enorme disparate: "a credibilidade da política não está na ética".

quarta-feira, agosto 26, 2009

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Li hoje n'A bola, a propósito do Cardoso ter falhado 2 penaltis, que o Simão em 33 tentativas só falhou 2. E depois, não me lembro como, encontrei esta entrevista de 2008 feita a António Lobo Antunes. Nesta estava um pouco mais bem disposto. Mas a graça que lhe acho é a falar do futebol. E também do Benfica, claro.

terça-feira, agosto 25, 2009

E eu...

...que sempre gostei tanto dele. Uma amiga minha viu-o há uns anos, num aeroporto qualquer, e disse-me que tinha ficado surpreendida com a sua figura. Eu fiquei a pensar, pois é um atleta. Mas aqui percebo melhor o que ela queria dizer. A mulher é uma boneca, está bem. O homem é muito discreto, mas nós andamos distraidas.

domingo, agosto 23, 2009

Só contam...

...estes a sério. Dentro da confusão, houve sorte. Hoje vi o jogo, mas não sei se, assim, vejo os próximos. E ir ao estádio? Como diz a minha querida amiga, só quando for para fazer uma festa.

Banalidades

Fui ver o tal filme de que se fala. Sobre o triângulo amoroso. Two lovers. Falo do filme, não porque me tivesse emocionado, mas pelos comentários anteriores e posteriores que li sobre a sua história. Aliás, banal e previsível. Até no final. Pelos vistos, há quem queira fazer a analogia entre a bipolaridade de Leonard e os seus dois amores. Eu não vi nada disso. Na verdade, a doença bipolar é muito mais complexa do que aparenta no filme. Maníaco-depressiva. Aliás, se não soubéssemos que Leonard sofria desta doença, alguém desconfiava? Eu não. A personagem apareceu-me assim: carente, inconstante, dependente, introvertido, deprimida. Isto não é ser bipolar. Quanto aos dois amores. Eram mesmo as duas, amores? E ele pareceu-lhes dividido? Esta coisa dos homens se “apaixonarem” por mulheres carentes, frágeis, desorientadas, a gostar de outros, e a querer homens amigos para ajudar e desabafar, já é velha e gasta. Não deixando de ser real, contudo. Quanto ao outro amor. Uma mulher bonita, simples, que não esconde o que quer. Claro que cada um interpreta o final como bem lhe parece. Devemos gostar de quem gosta de nós, a mim foi o que me pareceu. E, na maior parte das vezes, gostamos mesmo. Nas outras vezes, andamos é distraídos, só. Leonard acaba por saber ler a sua história. Já estou como o M. na nossa viagem. Afinal o que é o amor? Estranha forma de vida. Alguém teve o bom gosto de escolher Amália e não outra. E nestas vidas que vemos no filme o que há de novo?

sexta-feira, agosto 21, 2009

Durante uma das nossas longas viagens...

...um dos rapazes perguntou o que era o amor. É fogo que arde sem se ver, disse de seguida uma das raparigas. E logo rimos, todos. Rapazes e raparigas. Falávamos do conceito. Das dúvidas, e do sentimento. Naquele instante voltei a sentir como, na diferença, somos todos quase iguais. Rapazes e raparigas. Mas que cada um sente o que sente.

Só vivendo, não há outro remédio

Enquanto vejo os jogos lembro-me que algumas pessoas misturam o romantismo com patetice. Talvez seja de ainda não terem vivido. O suficiente. Para entender o que os outros escrevem, para se expressarem de forma vivida, natural. Creio que isto não é nada difícil. Basta viver a sua própria vida.

Curiosidade morta

Mais um país que está visto. Como quem diz. A principal cidade, que era aquela que queria conhecer. Mais até pela futura morte do homem. Do resto, com uma pequena excepção, quase não me lembro. Turístico, como era de prever. E, por isso, a evitar. Mas a cidade é interessante. Com muitos contrastes, como é usual dizer-se.

sábado, agosto 08, 2009

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Vi os últimos 25 minutos do jogo. Hoje, como é evidente, quem merece aquele troféu é o Quim. Boa reacção do homem que quase já não jogava pelo Benfica.

sexta-feira, agosto 07, 2009

Fora de Lisboa

Férias. Como muitas vezes me acontece, este ano entrei nas férias a pensar que tinha deixado alguma coisa por fazer, por decidir. Depois, a precisar de descanso, acabei por esquecer o tal esquecimento. E agora, de férias, tenho várias coisas para fazer antes de sair do país. Já no dia 11. O tempo melhorou um pouco. Sim, porque em Lisboa está sempre bom tempo, mas no norte é o que se diz. Não é que não goste de nevoeiro. Mas o sol também faz falta.

quinta-feira, agosto 06, 2009

O amor...

...perfeitamente metaforizado como presença instantânea e eterna, e misterioso como algo simultaneamente instantâneo e eterno tem e só pode ser. Diz o rapaz dos pássaros.

domingo, agosto 02, 2009

Ainda assim...

... nada é mais importante que o amor.

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Descobri há dias que há uns livrinhos que nos ajudam a aturar os outros. Juro que os vou ler. Pode ser que ature melhor os outros, quando as férias acabarem. Leio bem os outros, mas falta-me esse tacto. De comunicar com a gente que me chateia. Com as pessoas intratáveis, com os desonestos, com aqueles que se julgam espertos, com os que não olham pelos outros, com os que vêem as pessoas todas por igual, com os que esquecem, com os que atropelam, com os que perdem o respeito, com todos os egocêntricos. Com a falta de carácter. Nada me chateia tanto. No fundo, sofro com isso. Segundo pessoa amiga, tenho que começar a ler esses livros. Pelos vistos, tenho muito a aprender. Nas relações com os outros.

sábado, agosto 01, 2009

Há muito que estava para escrever que...

... a dita rapariga traz muita gente consigo. E está tudo lá, quando canta. Não deixem de ver de quem falo.

Carminho - Espelho quebrado

Gosto muito de fado, mas de poucos que o cantam. Depois de Amália tudo soa menor. Esta Carminho veio dizer-nos que ainda há fado.