sábado, agosto 30, 2008

Enfim

Nuno Gomes vs Hulk, Candeias, Lisandro e Cebola. 5 minutos para evitar a derrota.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Do grupo dos grotescos

Há uns tempos vi o Henrique Raposo na televisão. Conhecia apenas a sua escrita. Vagamente, porque nunca a apreciei. Parece-me que é daquelas pessoas de quem se espera sempre alguma comicidade. Tiago Galvão, um dos outros elos fracos do blog, é de outro calibre. Nem maior, nem menor, diferente. Henrique Raposo, não é mal-educado. No fundo, no fundo, não é o típico parvalhão. É parvalhão, mas não típico. Quando o vi na televisão, pareceu-me ansioso por mostrar que era um intelectual. Fisicamente roça o Pedroso, o que de bom tem pouco. Ou por desatenção, ou por outra coisa qualquer, não lhe conhecia esta vertente: o que mostra este post. Do qual transcrevo parte: "Eu até gosto do grotesco, desde que o grotesco não venha ter comigo. É isso mesmo, meus caros: a tipa começou a falar a rir-se toda para mim. Ainda pensei em dizer-lhe "oiça, seduzir mulher como você é até covardia; é como atirar bomba atómica em tribo da Polinésia". Mas, num momento de fraqueza, fiquei-me por um anémico "pois, pois"". Geralmente é assim, os melhores atletas, as pessoas mais inteligentes, os mais dotados, os mais bonitos, os melhores, são sempre os mais discretos. E depois há destes. Que, apesar de tanto esforço, num instante, mostram quem são. Os livros que lêem, e são muitos, a fiar no que espalham, não os educam, não os refinam. Talvez os homens se possam dividir assim. Em dois grupos. Ainda há alguns no outro grupo, digo eu. Que sei. Daqueles incapazes de coisas destas. Grotescas. Os amigos devem ter gostado. Bem, pelo menos, não vota. Apesar disto tudo, gostei das palavras de Suazo, à chegada.

Vozes que se esqueceram

Se houver saudades, é disto.

Talvez

Falou-se pouco. Mas. Não tive os silêncios que tanto ansiava. Foi um início, talvez de ausência. De saudade. Não sei o que foi. Talvez nada.

Patologias

As he turns 50, is this what Michael Jackson should really look like? Vale a pena ver. Para quem, como eu, não reconhece esta figura que se foi transfigurando tanto ao longo dos anos. Como se Michael Jackson tivesse morrido há anos. Continuaria a ser um homem bonito, se tivesse sobrevivido à doença.

quarta-feira, agosto 27, 2008

E só mais esta.

Afinal, fomos nós que levámos estas cores para sul...

E esta

Outra

Mais uma

Azulados

O António está a preparar uma exposição sobre o rio Tejo. Apesar do coração bem encarnado, usa muitas vezes os azuis, de forma, aliás, muito emocional. Lembrei-me destas fotos (esta é a primeira) em Àfrica (bem recentes) que, cheias de azul, talvez o possam inspirar (clicar para as ver melhor).

domingo, agosto 24, 2008

Medalhas

Na maratona, 0 etíope Deriba Merga foi ultrapassado pelo seu compatriota Tsegay Kebede, perdendo a hipótese de uma medalha de bronze. Tive pena do homem. Acompanhei, em directo, a maratona pela noite fora. A dada altura, não sei a quantos, muitos, Km da meta, destacaram-se três homens, que passaram a comandar a corrida: 0 queniano Samuel Kamau Wansiru (ouro), o marroquino Jaouad Gharib (prata) e Deriba Merga. Este homem, entrou em terceiro lugar no estádio. No entanto, já perseguido pelo colega, viria, uns metros mais à frente, na volta clássica ao estádio, acabar por ceder, e perder este lugar no pódio. Foi desumano, tal a incapacidade física e mental do atleta, que nem pestanejou à passagem do colega.

Nevoeiro

Bem pressentia que não devia ir ao estádio dos arcos. E não fui. Nem vi o jogo com atenção. Praticamente não vi a primeira parte. Fui ouvindo os comentadores, que, com a sua apática prosa, não foram capazes de me acordar para o jogo. Só vi o nosso golo em replay. Os adeptos vilacondenses pareciam os gregos, na final de 2004. A esses ouvi. Já no final do jogo. O sorriso de Semedo, o homem do Rio Ave que nos marcou o golo, pareceu-me o de Romário. E lembrei-me que há muito, muito, tempo não vejo imagens dele. Em movimento, claro. Em Vila do Conde, o estádio estava mais que cheio. Já se sabe que nem o Porto enche tanto este estádio. Sempre foi assim. Ainda mais, com tantos emigrantes na zona. Há uns anos fui ver um jogo, não igual, mas parecido. Parecido na quantidade de adeptos no estádio e nas expectativas. Não igual porque perdemos a um minuto do fim. Nunca mais entrei neste estádio. Pelos vistos, bem.

O mais bonito de todos

Nunca me lembrei de dizer outro nome. Sempre, sempre, este. Soube aqui que, em breve, morrerá um dos mais carismáticos actores de cinema de sempre. E bonito como ninguém.

Há gente muita estúpida, com a graça de deus

Aqui talvez fosse possível ler algo assim:
1) "falta de variedade numa cerimónia que não se pretende repetitiva"
2) "E qual é o mérito de bater em dois mil e quinhentos tambores ao mesmo tempo? Ponham dois mil e quinhentos portugueses a tocar ferrinhos num parque de estacionamento que será igualmente impressionante".
3) Mas Direitos Humanos e liberdade de imprensa à parte, a China mostrou ao mundo os seus bem conhecidos três pontos fortes: a) a quantidade imensa de gente; b) a tecnologia avançada; e c) o dinheiro.

sábado, agosto 23, 2008

Não se pode negar o óbvio












A visão de um céptico. A propósito desta conversa de que "o corpo é sistematicamente deformado a benefício dos resultados", VPV esquece-se que estes corpos trabalham durante muitos anos por objectivos, não só para os jogos olímpicos, porque simplesmente pertencem a uma elite de atletas que escolheu esta profissão. VPV acha desagradável que, nas suas palavras, os Jogos não aperfeiçoem o corpo, nem o espírito. Os jogos não sei. Mas pelos exemplos de atletas como Phelps e, porque não dizer, Nélson Évora, até parece que o desporto, a este nível, ajuda na formação dos atletas. Desagradável é ver miúdas, com uma vida aparentemente banal, a frequentar ginásios, e com histórias graves de anorexia e bulimia. Não é preciso chegar a este nível para ver alterações corporais e comportamentais.
Quanto à cerimónia de abertura, onde VPV vê poderio militar e arrogância, eu vejo, fundamentalmente, a riquíssima história da China. Estive neste país há 10 anos. Fora a política, vim de lá encantada com aquele povo. Fascinada com a sua história, com tanta coisa perfeita que fui vendo ao longo dos 20 dias que passei por lá, e com vontade de voltar. Pequim já era uma cidade moderna, e em total renovação e crescimento. Cheguei à China sem guias, e com poucas coisas marcadas pela internet. Em nenhuma ocasião nos recusaram ajuda. Na rua, apesar da dificuldade da língua, sempre nos ajudaram. Fora a política, porque estamos a falar dos jogos, a China está de Parabéns. Foram uns jogos fantásticos. Os melhores de sempre, dizem. E, já agora, será alguém capaz de dizer que a cerimónia, retratada acima, foi uma pirosada? Há, pelos vistos.

O peixe

Já no aeroporto, depois de uns dias de férias no Algarve, Phelps falou a um jornalista da RTP. Simples, simpático, modesto e honrado com as medalhas que ganhou nos jogos. Gostou e quase prometeu que volta.

A combination of gymnastics and dance

Fora a beleza, já a esta ginástica não acho grande piada. Os exercícios parecem ser mais ou menos sempre os mesmos, o que muda é o que trazem nas mãos. Claro que são grandes atletas.

Sob pressão

Que me desculpem. Mas não gosto do ar desta atleta, apesar da sua excelência. Apesar também das semelhanças com a simpática Olivia Palito. Não sei se é do arrebite do nariz. Como tal, não fiquei nada incomodada com o facto de ter sido arredada para segundo plano, contrariando aliás todas as expectativas, por Tia Hellebaut. Não há campeões antes das provas.

4x 400m

Mais uma grande final. São tantas que até se torna difícil acompanhar o ritmo. Depois da desilusão nos 4x100, quer para as mulheres, quer para os homens, os EUA aqui a conseguir a medalha que já se adivinhava. Ainda não vi o replay da prova dos homens, não sei se foi tão emocionante. Mas também conseguiram o ouro.

Tontices

Voltando à cerimónia de abertura, nem tudo tudo foi perfeito. Mas quase, caramba. Não podemos falar do que não nos agradou, e falar em pirosada. Eu vi coisas que me agradaram muito. Também estive na muralha há uns anos. Na China vi outras coisas espantosas. São perfeitos em muitas coisas, não só na ginástica. Isto, isto, isto, isto, isto, e isto. Imagens do que os chineses nos mostraram na sua cerimónia. Esquecendo o que não gostei, gostei mesmo muito.
A propósito desta bomba, e falando desta bomba, parece-me que a primeira está a ficar tontinha. Já acredita em histórias da carochinha. Vê-se logo que Belluci não tem cuidados nenhuns. Só come e dorme.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Tolinhos a fingir que correm

1) Caso raro. Um gosto ouvir Nelson Évora. Sempre muito bem. Genuíno, o rapaz. E bem formado. É assim que se diz, não é?
2) Conseguir os mínimos para os jogos é bem diferente de ser competitivo na luta pelas medalhas. Pois.
3) Para minha desgraça, hoje praticamente perdi um dia de jogos.
4) Maratona. O que a história reza, tem a sua piada. Já os 50 Km marcha. Já sei que é uma prova desumana. Apesar disto, não gosto nada.

Há dias

quinta-feira, agosto 21, 2008

Festejar, festejar e festejar


Muito bonito ver Nélson Évora em lágrimas correr para os braços do seu treinador, que o acompanha há 18 anos. Bonita a forma como agradeceu a Portugal, e como falou para os jornalistas no final da prova. Está mesmo de parabéns. Que se festeje a medalha, como ele desejou, como se tivéssemos ganho um campeonato do mundo de futebol.

Indescritível

Enquanto Nélson Évora ganhava uma medalha de ouro, não imaginam a pirosada de programa que o nosso serviço público apresentava na RTP1. A propósito da volta, é o nosso país na montra. De acordo com isto. E sob a capa de se falar sobre desporto. Com os olímpicos a decorrer, é, no mínimo, uma ironia.

Campeão olímpico


Ouro

Vamos vê-lo assim, de medalha de ouro ao pescoço, desta vez, mais vestidinho.

Grande homem


quarta-feira, agosto 20, 2008

Aqui sim aposto na perfeição

Ainda não vi o que estas meninas fizeram para receber uma medalha de ouro.
Mas deve ter sido perfeito.

Os feitos dos atletas portugueses

1924- Equestrian / Jumping: bronze; Team (Mixed)
1928- Fencing: bronze; épée team (Men)
1936- Equestrian / Jumping: bronze; Team (Mixed)
1948- Equestrian / Dressage: bronze; Team (Mixed). Sailing: silver; Swallow (golondrina) (Mixed)
1952- Sailing: bronze; Two-person keelboat open (Star (Mixed)
1960- Sailing: silver; Two-person keelboat open (Star (Mixed)
1976- Shooting: silver; Armando Da Silva Marques Trap (125 targets) (Mixed). silver; Carlos Lopes 10000m (Men)
1984- Marathon: gold; Carlos Lopes. 5000m: bronze; Antonio Leitao. bronze; Rosa Mota Marathon
1988- Marathon: gold; Rosa Mota
1996- 10000m: gold; Fernanda Ribeiro. sailing: bronze; 470 - Two Person Dinghy (Men)
2000- Judo: bronze; Nuno Delgado 73 - 81kg (half-middleweight). 10000m: bronze; Fernanda Ribeiro
2004- Cycling / Road: silver; Sergio Paulinho Individual road race. 100m: silver; Francis Obikwelu. 1500m: bronze; Rui Silva
2008- Triathlon: silver; Vanessa Fernandes

Serviço público

http://www.nytimes.com/interactive/2008/08/04/sports/olympics/20080804_MEDALCOUNT_MAP.html

Estreia nos jogos olímpicos com 19.30

Fantástico rapaz. Bateu o recorde de Michael Johnson. E igualou o feito de Carl Lewis: ouro nos 100 e 200m. Grande rapaz.

Olimpo

Duas estrelas americanas em alta nestes jogos.

Será possível ser mais rápido?

segunda-feira, agosto 18, 2008

Cansaço

Voltei para cá hoje. Depois de uma viagem cansativa q.b.. Enquanto voltava, ouvia na rádio, já portuguesa, que anda por aí um forrobodó por causa dos atletas olímpicos. Voltarei a isto, se calhar. Chego e vejo no blog que o youtube me pregou a partida de mostrar, o que eu tinha escolhido há vários dias, tudo no dia 16. Ficou tudo a monte, mas pronto. Já está.

domingo, agosto 10, 2008

sexta-feira, agosto 08, 2008

Dificilmente irei falar de outra coisa

Para os mais sedentos de saber. Sobre os jogos. Como tudo começou. Aqui. Vejam já agora aqui as imagens de hoje. E a opinião aqui. No entretanto, estou chocada com as coisas que vou perder de 11 a 18. Natação, ginástica e mais e mais.

Para não esquecer

A cerimónia de abertura dos jogos olímpicos só me surpreendeu pela criatividade. Já sabia que ia ser um espectáculo: com muita muita gente, colorido, fantástico, grandioso, inesquecível, perfeito. Perfeição parece-me a palavra perfeita. Estava muito em jogo. Mas ninguém duvidava que a China ia surpreender. Impossible is nothing, mas haverá mais algum país capaz de nos oferecer tamanha arte?