domingo, agosto 24, 2008

Nevoeiro

Bem pressentia que não devia ir ao estádio dos arcos. E não fui. Nem vi o jogo com atenção. Praticamente não vi a primeira parte. Fui ouvindo os comentadores, que, com a sua apática prosa, não foram capazes de me acordar para o jogo. Só vi o nosso golo em replay. Os adeptos vilacondenses pareciam os gregos, na final de 2004. A esses ouvi. Já no final do jogo. O sorriso de Semedo, o homem do Rio Ave que nos marcou o golo, pareceu-me o de Romário. E lembrei-me que há muito, muito, tempo não vejo imagens dele. Em movimento, claro. Em Vila do Conde, o estádio estava mais que cheio. Já se sabe que nem o Porto enche tanto este estádio. Sempre foi assim. Ainda mais, com tantos emigrantes na zona. Há uns anos fui ver um jogo, não igual, mas parecido. Parecido na quantidade de adeptos no estádio e nas expectativas. Não igual porque perdemos a um minuto do fim. Nunca mais entrei neste estádio. Pelos vistos, bem.

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