sexta-feira, dezembro 14, 2007

Realidade olímpica

Como aqui escrevi, sou uma fã dos jogos olímpicos. Rapidamente pensando, penso mesmo que só os jogos olímpicos me fazem estar em frente à televisão durante horas. Gosto do espírito olímpico, gosto da dedicação, gosto do esforço, gosto daquela gente endeusada. Por tudo que representa o espírito olímpico, notícias como esta ainda me entristecem. Ainda mais porque me lembro bem dos feitos atingidos por Marion Jones. Em Sydney, em 2000, venceu as provas dos 100m, 200m e 4x400m, e foi terceira nos 4x100m e no salto em comprimento.
No ciclismo, por exemplo, não deve haver nenhum atleta que não recorra a estas ajudas. Li há uns tempos um artigo em que se falava que esta modalidade requer um esforço sobre-humano e que era perfeitamente compreensível a utilização destas substâncias. Na altura, como agora, fiquei a pensar, se não seria então mais justo reduzir a exigência destas provas. Ajustá-las a nós. Humanos. Mas quanto ao ciclismo, nunca me interessou. Já os jogos olímpicos. Voltei a pensar nisto tudo quando hoje li esta notícia: "Caem mais quatro recordes em Debrecen".

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