terça-feira, setembro 07, 2010

Não tive paciência, nem tempo, para ler tudo.

Mas aqui está parte do nosso país. Ao comentário do Daniel Oliveira, insistindo numa tecla absurda: ... a dúvida fundamentada (eu fundamentei) não desaparece porque os juízes tomaram uma decisão. Por uma simples razão: os juízes são pessoas e os erros judiciais existem. E eu, como opinador, sinto-me na obrigação de expor a dúvida se ela tem fundamentos sérios, alguém lhe respondeu assim: Daniel,Assim sendo resta-lha a justiça divina…?! e outro assim: ...o que eles dizem já não me espanta. Tentarão de tudo para limpar a imagem, disso percebe o Carlos Cruz, um profissional do entertainment. O que me preocupa e choca é pessoas como o Sr. Daniel Oliveira e tantos outros “opinadores” virem agora colocar em dúvida a decisão dos tribunais. Espero que o façam de ora em diante em relação a TODOS os processos em Portugal e que cá estejam sempre prontos para nos iluminar com a dúvida. Eu acredito nesta sentença. São culpados, já foram sentenciados, não são presumiveis inocentes! Os miudos tiveram uma enorme coragem em revelar toda esta podridão que durava há muitos anos. Tudo o que o Carlos Cruz disse desde 6ª feira até agora só o tem enterrado mais!, e ainda outro: Estou surpreendida com o seu conhecimento do processo, Daniel! Não seria melhor esperar por conhecê-lo mesmo e só depois se declarar céptico em relação aos fundamentos da condenação? Ou declara-se céptico por princípio? Nesse caso, manda a coerência que se declare céptico em relação também ao que dizem os condenados, se faz a fineza. Diz-nos que o faz porque estes foram condenados, mas esquece que os rapazes estão, eles sim, condenados a transportar para sempre memórias e um estigma. E por aí fora, estão se quiserem ler.
Há pouco esqueci-me de dizer que a primeira intervenção do Rui Rangel no programa foi excelente. As nossas opiniões e convicções são, naturalmente, diferentes, mas a argumentação que é usada tira-me do sério.

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