Os segredos

(cliquem na imagem, a pintura é maravilhosa)

Explicações

Se eu pagasse mensalidade no meu clube, exigia que me explicassem porque vai Petit para outro clube. Durante 6 anos Petit foi o jogador que se viu. Sai de repente, com o salário melhorado, mas duvido que vá feliz. Ouve-se que, perante o facto de ir sentar-se no banco, a mando de Quique, preferiu ir embora e ganhar mais dinheiro. Nada que se compare a outros casos.

Ainda não voa

Tarefa árdua vai ser arrumar a minha equipa. Se bem que muitos dos jogadores que para lá andam nem se sabe como foram escolhidos, e, portanto, não será difícil decidir o seu destino. Quanto aos novos, e são bastantes, é a incerteza do costume. Quanto aos outros, que vão ficando, já não deviam ter saído? Parece-me que só causam é confusão. Quique, em vez de ter à disposição um número razoável de jogadores, tem tanto por onde escolher, que não deve ser fácil discernir, a partir de que jogadores poderá formar uma equipa à sua imagem. Gente a mais e qualidade a menos. Tanto jogador para analisar, que o que vemos nesta pré-época é tudo menos futebol. Hoje foi o que se viu. Apesar dos erros.

A excelência do desporto

Há cerca de 4 anos escrevi isto, a propósito dos jogos olímpicos, e da forma como os jornais e as televisões fizeram a sua cobertura. Sempre achei que, perante a grandiosidade deste evento, se vem perdendo sucessivamente a oportunidade de divulgar, de mostrar, não só variadíssimas modalidades, mas também grandes atletas. Desde pequena que tenho uma admiração desmedida por aquilo tudo. Sempre achei que transmitir os jogos olímpicos era prestar um excelente serviço público, por tudo que estes jogos representam. A RTP este ano vai, finalmente, não só transmitir os jogos de forma, segundo os próprios, inédita, mas também criar um programa diário, semelhante ao do europeu de futebol, dirigido pelo Carlos Daniel. Perceber porque é que ideias destas, ou a sua execução, nos chegam com anos e anos de atraso é que é tarefa árdua. Sem pensar no passado, aproveitemos o que por aí vem. Está quase.

Bom fim-de-semana

The City Palace Udaipur, India. Mor Chowk (Patio of the Peacocks), constructed by SajjanSingh in century XIX. A total of 5,000 pieces of mosaic of green, bluecrystal and gold, as well as concave mirrors evoke the elegantmovements of the birds that are the symbol of the Rajasthan.

Habilidades

Soube hoje que vai haver um novo curso de medicina no Algarve. Só para licenciados. Voltarei a este assunto quando me apetecer, porque hoje é tarde. Mas quando é o estado que está a pagar estes (duplos) cursos, isto deixa-me sempre incrédula.

Pintar por gosto

Para quem gosta de cor. E de coisas atabalhoadas. Ou não. Selvagens. Imaturas. Brutas. O meu amigo António poderá considerar melhor do que eu. Que apenas sinto.

Gostos

Há pessoas que nos avivam a memória. Que nos fazem pensar em coisas das quais nunca nos tínhamos lembrado, também. Já não me lembrava o quanto gostei e gosto de literatura. Dos livros. Há muito tempo que ninguém mo lembrava. De quando passava tardes e tardes, em verão pleno, sentada na cama, a ler. Como gostava de ler. Este gosto não se aprende. Sente-se. Ainda mais cedo, muito pequena, de quando ía buscar os livros, os lia, freneticamente, e os entregava, pouco tempo depois na biblioteca, para desespero da D. Linda. Quando nos avisava da chegada de livros novos, tão cheirosos, nos deixava entrar na sala resguardada, e, muito especialmente, nos deixava levar os escolhidos, ainda por catalogar. Das outras coisas falarei mais tarde. O autor deste quadro intitulou-o de "Invasão". Tem tudo a ver com essa pessoa. E com os estragos que causa.

O terceiro foi assim, no 6-3 contra o Sporting

Bem. Já agora o terceiro... que acaba por estar aqui em primeiro...
Apesar das outras equipas, este rapaz sempre foi um dos nossos. Sempre o vi dessa forma. Ficava-lhe bem a nossa camisola.

Mais um no 6-3 contra o Sporting

E este?

No 6-3 contra o Sporting

Um dos rapazes da minha geração. Um dos nossos grandes jogadores, que eu tanto gostava de ver jogar.

Porque também me agradam os pormenores

Mais um que já se respeitou

Hoje fui para a praia, por umas horas, poucas. E a horas recomendadas pelos dermatologistas. Como muitas vezes faço, levei o Público e a bola. A capa do público, essa mesma, é uma coisa sem explicação. A segunda página (ou foto) devia, por direito, ser a primeira. E na primeira colocaram uma guerra de bonecas... Para ver a segunda página do Público de hoje basta ir à edição de imprensa (link) e clicar em seguinte... isto tudo porque os tipos são uns ranhosos e não deixam sacar o resto das fotos. As bonecas valem mais como notícia do que o desenlace do caso major? Só mesmo no Público.

Rinocerose - Cubicle

Vão estar pelo norte por estes dias. Loucos q.b.

10

O melhor jogador de todos os tempos disse uma vez: “O único jogador por quem vale a pena pagar bilhete é o Pablo Aimar". Teremos que esperar para saber se assim é. E se a camisola está bem entregue.

Mistérios

Já se percebeu que dificilmente vamos ler alguma coisa com interesse escrita por este Tiago Galvão. O texto, a que faço referência no post anterior, veio, se dúvidas houvesse, arrasar qualquer tipo de esperança. Já este último post é uma ironia sem paralelo. Então não é que o tipo tem a lata de citar a Laurinda Alves, concordando com a sua opinião? E depois, à espreita, e sedento das opiniões dos outros, não deixa de responder a tudo e a todos. Isto depois de ter sido arrasado, pelo texto sobre o blog da Laurinda Alvez, em praça pública, mostra-nos bem o calibre deste rapaz. E de quem o convida a dar a sua opinião. Isto é que é uma telenovela. E das medíocres. Razão, dou-a novamente a este Senhor.

O fim de um blogue que se respeitava

Se quem escreve está à espera de comentários, pois que os aceite.

Profunda densidade

Ontem, no meio de um monte de livros, Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou o novo livro de Margarida Rebelo Pinto. Há uns dias ouvi que Paulo Teixeira Pinto tinha sido o escolhido para fazer a apresentação do Português Suave. E ouvi-o a responder à jornalista, que lhe tinha perguntado se era o seu tipo de leitura, que a Margarida lhe tinha dito que do seu historial bibliográfico constava uma literatura mais densa. Achei muita piada a esta resposta. E hoje lei-o isto.

Pura diversão

Mas se quiserem ouvir outra vez... agora no meio de um bailarico infernal é só ir aqui.

Aretha Franklin- 'Mockingbird'

E assim também...ela e o cómico do acompanhante.

Aretha Franklin - Call Me (1970)

Nasce-se assim, não é?

The Kinks - Sunny Afternoon

Vamos lá ver amanhã. Bom fim-de-semana.

"Oportunidades para os jovens arquitectos"

A propósito desta notícia dizem-me que os jovens arquitectos vão poder candidatar-se a estes projectos pela simbólica quantia de 1000 euros. Isto será mesmo assim?

A prima do mestre d'obras

O problema é que há muita gente que não distinge a "Obra Prima do Mestre" da "Prima do Mestre d'Obras". Na caixa de comentários da "versão" cantada pela Mariza do Barco Negro de Amália. Irresistível.

Trabalhar para comer

Júdice diz que os filhos dele e os amigos trabalham imenso, imenso. E que não dependem do estado. Que não contam com o estado. Estes argumentos matam-me. Está bem que também não concordo com muita coisa que envolve a dependência do estado. Não gosto do subsídio ao ócio. Reconheço que muita gente não gosta de trabalhar. Mas também caramba. Vir com o exemplo dos filhos e dos amigos (imagino!). Há uns tempos vi uma reportagem de uma senhora que saía de casa de madrugada, apanhava vários transportes públicos, trabalhava em vários sítios, chegava a casa de noite, e continuava a trabalhar para o marido e filhos. Não há tanta gente assim? E estas pessoas precisam ou não do estado? Trabalhar muito não é argumento, pois não? Claro que os filhos de Júdice actualmente até podem não precisar do estado. Mas já precisaram, ou não? Ou sempre estudaram em colégios privados? No estrangeiro? Ou só recorreram a médicos privados? Também não é impossível. Enquanto ouvia Júdice pareceu-me ouvir que os filhos e amigos se estavam marimbando para o estado. É pena. Não duvido que trabalhem muito. Mas continuo a pensar que ninguém se pode alhear do estado, nem as elites, nem que seja para dizer que o estado gasta mal o dinheiro que tem.

Procura-se

A minha irmã pergunta bem: onde anda este homem? Ausente para férias. Nestes dias? Entretanto, à procura desta imagem em cima, deparei com as restantes, ainda mais em cima. Digamos, bem mais interessantes. Não cheguei a perceber toda a ligação, mas não faz mal. (Um deles tem o mesmo nome, mas é só...).

Future by Lacoste

Até lá veremos ainda muitos e bons jogos...

Não há muitos jogos destes

Porra. Eu não digo asneiras. Mas hoje foi uma grande grande final. Durou mais ou menos 5 horas. Deveria ter começado às 14h00. Por causa da chuva atrasou 40 minutos. Por causa da chuva houve duas interrupções. De tal forma que o jogo terminou há instantes e são 21h29. Ganhou Nadal depois de 5 sets. 6-4, 6-4, 7-5, 7-5 e 9-7. Ganhou bem, porque é o meu favorito. Apesar do outro ser o melhor jogador de todos os tempos e tal. Este jogo veio mostrar, mais uma vez, que são os dois grandes grandes atletas. Indescritível como aguentaram a pressão do jogo até ao fim. O que se viu foi que ninguém queria perder. Como se fosse uma teimosia saudável. Cada ponto, parecia sempre o primeiro ponto. Mas que bem estiveram. Ambos. Fiquei contente com a vitória de Nadal. Mas Federer é um grande tenista.

Curiosidades

“Hoje estive numa gigantesca Marcha do orgulho gay, com polícias, pastores, bombeiros, congressistas e travestis.”
"Já agora, o Daniel, qual turista acidental, marchou vestido de polícia, pastor, bombeiro, ou terá optado por um look mais do género camionista"?

Coisas de pele

O link que tinha colocado há 2 dias... é este video.

Uma história deliciosa

"Do you have to be a Medici or a Rockefeller to collect art? "Not according to Herbert and Dorothy Vogel. This documentary film tells the extraordinary story of Herb, a postal clerk, and Dorothy, a librarian - an ordinary couple of modest means who managed to build one of the most important contemporary art collections in history.
"In the early 1960s, when very little attention was paid to Minimalist and Conceptual Art, Herb and Dorothy quietly began purchasing the works of unknown artists. Devoting all of Herb's salary to buy art, and living on Dorothy's paycheck alone, they continued collecting artworks guided by two rules: the piece had to be affordable, and small enough to fit in their one-bedroom Manhattan apartment. Within these limitations, they proved themselves curatorial visionaries; most of those they supported and befriended went on to become world-renowned artists. Their circle includes: Sol LeWitt, Christo and Jeanne-Claude, Richard Tuttle, Chuck Close, Robert and Sylvia Mangold, Lynda Benglis, Pat Steir, Robert Barry, Lucio Pozzi and Lawrence Weiner.
"Thirty years on, the Vogels had managed to accumulate over 4,000 pieces, filling every corner of their living space from the bathroom to the kitchen. "Not even a toothpick could be squeezed into the apartment," recalls Dorothy. Their apartment was near collapse, holding way over its limit - something had to be done.
"In 1992, the Vogels made headlines that shocked the art world: their entire collection was moved to the National Gallery of Art, the vast majority of it as an outright gift to the institution. Many of the works they acquired at modest prices appreciated so significantly that their collection became worth several million dollars, yet the Vogels never sold a single piece to breakdown the collection.
"Herb and Dorothy still live in the same apartment today- with 19 turtles, lots of fish, one cat -once completely emptied, now refilled again with piles of artworks.
"The Vogels' discerning taste and magnanimity changed the face of contemporary art collecting. In 2007, James Stourton, the chairman of Sotheby's UK, included the Vogels in his acclaimed book, Great Collectors of Our Time: Art Collecting Since 1945. Stourton placed Herb and Dorothy among the top art collectors in the world, alongside Getty, Rockefeller and Mellon.
"While there are countless films that feature artists, there are few about art collectors. Herb and Dorothy provides a unique chronicle of the world of contemporary art from two unlikely collectors, whose shared passion and discipline defies stereotypes and redefines what it means to be a patron of the arts...
http://artlife.blogspot.com/

UAU!

Aqui.

Halle Berry's emotional Oscar® acceptance speech

Tenho um amigo apaixonado por esta mulher há anos.

Jantarada futebolística

Entretanto, lixei-me nas apostas futebolísticas. O que vale é que vamos todos jantar fora. O 1-0 não foi escolhido.

35697968

Estou a precisar de férias. De qualquer tipo. Tempo apenas suficiente para me lembrar que há vida para além do resto. O título é relativo a isto.

Por favor

Tudo. Menos isto.