É desta poesia verdadeira que eu falava há dias. Da escrita que distingue o real do imaginário. Como nisto: gosto muito de muito em ti.
quarta-feira, março 31, 2010
terça-feira, março 30, 2010
A palavra é um compromisso
Pois é. E eu gosto muito de quem não se esconde. De quem ousa falar sobre os assuntos. Não os que repetem o que já foi dito, mas aqueles que ousam dizer o que pensam, doa a quem doer. O Zé também compreende o que digo. Afinal, sofremos do mesmo mal.
domingo, março 28, 2010
Boa semana
Jesualdo diz que o FCP fez 3 golos, mas devia ter feito mais. É um bocadinho tarde para começar a imitar o nosso Jesus, não? O Rui Santos, para variar, está um pouco louco. Diz que o meu Benfica fez um bom resultado, mas não um óptimo resultado. Pois é, o óptimo é inimigo do bom. Espero que comece rapidamente a falar bem dos meus jogadores, e se deixe de tretas. A minha mãe, que torce pelos azuis, disse hoje que o benfica ganhou, mas o golo foi de bola parada. Só espero que estes golos e estas vitórias pequeninas continuem por 6 semanas.
Voltando a assuntos sérios
Até agora é isto que se tem feito, ficar de coração partido. Por isso é que as coisas se sabem tarde demais, muitas não se sabem e outras continuam.
Tinham-me garantido que se ia ver o jogo...
... mas enganaram-me. O jantar correu bem, mas, num antro espano-portista, os candeeiros a tapar a televisão eram muitos, e os festejos do jogo foram poucos e só nossos, que estávamos em grande minoria. Às 20h15 um amigo lisboeta da luz dizia: está uma loucura... pois eu só posso imaginar a loucura que deve ter sido no final. Não sejamos vaidosos, este jogo era muito importante. Não só pelos pontos, mas por tudo. Dizem-me agora que o Braga só defendeu. É bom sinal. Não quiseram arriscar o mesmo resultado do Dragão. Fiquemos então pelas capas, que têm sido unânimes, mas nunca como hoje.
quinta-feira, março 25, 2010
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão
Porque os outros se calam mas tu não
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão
Porque os outros se calam mas tu não
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Pouca poesia me consegue atingir. Não é por nada, é só porque gosto da verdade, da verdade das palavras. Quando lemos Camões estamos a ler palavras verdadeiras. A tentar entendê-las. Ary dos Santos ou Natália Correia. David Mourão-Ferreira. Sophia podia estar aqui a falar do pai, de um irmão ou de um amigo. Mas é sobre o seu amor, que ela escreve. Escrevendo e fugindo das habituais banalidades. E eu gosto muito do que se diz aqui.
terça-feira, março 23, 2010
Samurais
Desde miúda que gosto de samurais. Tem tudo a ver com o resto. Mas deve ter começado tudo aqui. Quando comecei a gostar de filmes a preto e branco. Pequenita.
segunda-feira, março 22, 2010
A vida também é...
...isto, e acontece vezes demais. Hoje é um dia bom para agradecer a todos aqueles que me querem bem, e que ficam alegres com as minhas alegrias. Adoro ser vossa amiga. Haja o que houver. Triste daquele que não sabe o que isto é.
domingo, março 21, 2010
Resumindo
Não vi o jogo com o Marselha, mas vi as capas dos jornais. Disseram-me que foi um grande jogo. Segundo Jesus, o Benfica marca golos em todo o lado. E tem sido mesmo assim: ganhar com todo o mérito. O Benfica respira saúde, disse há pouco. Vejam, mais à esquerda, como o nosso jornal falava do outro jogo. E, ao lado, como os outros o viram. Amanhã saberemos como irão falar deste. Eu gostei.
quinta-feira, março 18, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Há uns 7 anos,
andava eu entretida a escrever (e a responder) sobre as coisas da vida, num local disponibilizado aos leitores do Jornal de Notícias, um senhor com idade para ser meu pai, escrevia-me assim:
Cara Laura
Acho que você tem uma escrita cinematográfica, muito visual e até com indicações musicais. Devia desenvolver este aspecto da sua escrita. Há tanta falta de escritores para cinema. Mas claro tudo depende do projecto de vida de cada um. Parece-me difícil ganhar a vida a escrever, mas hoje é difícil ganhar a vida de qualquer maneira, não é? Um abraço Franco
Ora bem, o meu projecto era, e é, outro, mas estas simpáticas palavras, que por aqui se esconderam todos estes anos, fizeram-me agora pensar em muitas outras coisas. É um mimo, para que nelas também pensem.
terça-feira, março 16, 2010
sábado, março 13, 2010
terça-feira, março 09, 2010
segunda-feira, março 08, 2010
E agora, depois da música, vamos ao cinema
Ontem, à procura de nada no youtube, encontrei isto. Uma das músicas de que tanto gosto. E lembrei-me que Bowie é um dos músicos que nunca vi, e me faz falta. Esta música lembra-me um tempo feliz, lembra-me o jeito do Miguel. Depois há pouco ao abrir o espaço do rapaz do beijo em francês (um romântico como deve ser) vejo que fala desta música. E do filme brasileiro. Termina calma a noite.
sábado, março 06, 2010
quinta-feira, março 04, 2010
Ainda o amor
Complicam-no tanto, pobre coitado. O amor é gostar, gostar, gostar e gostar. Aos românticos não chega gostar. Aos doridos, doentios. Como a Florbela. Eles gostam. Mas acham que não gostam. Que não devem gostar. Que gostar faz mal. Faz-lhes mal. Não sabem do que gostam. E não sabem gostar. Nem como gostar. Destes românticos, falou-me um amigo. E eu não sabia que os homens, mesmo tão diferentes, se conheciam tão bem.
Tão pequenino que não se procura
Quando estive em Moçambique vi o amor. Foi num passeio de barco, enquanto um homem olhava a sua mulher. Talvez o estivesse a ver pela primeira vez, porque nunca mais o esqueci. Nem o que pensei: que mudava a minha vida no dia em que alguém assim me olhasse. O amor, meus amigos, é pequenino. Um olhar, só.
terça-feira, março 02, 2010
Já sobre a educação concordo com tudo que disse. Tudo, tudinho.
Claro que me interessa esta disputa pela liderança do PSD. Além do resto, ainda não sei em quem vou votar para o próximo governo. Rangel falou desde o início que era o candidato da ruptura. Logo que se apresentou, ouvi-o eu dizer, mal lhe perguntaram. Toda a gente percebeu, e bem, que estava a falar da direcção do partido. Ainda antes do debate, lembrei-me disso mesmo: o menino de Ferreira Leite a querer ser lembrado como o candidato da ruptura. Mas depois, Rangel, já no debate, diz que a ruptura é com as politicas do governo. Fraquinha, esta habilidade. Continuamos tramados.
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